Dubai é um triunfo da vontade humana. Um lugar vazio que se transformou num oásis do turismo. Há 30 anos, entretanto, a maior região de luxo e extravagância do mundo era apenas um deserto.
Terminado o domínio inglês, em 1971, Dubai formou com seis vizinhos a federação dos Emirados Árabes Unidos. Sem contar com reservas abundantes de petróleo, os xeques de Dubai decidiram construir ali um centro financeiro e de turismo. Com isenção de impostos, nos anos 90, o emirado conseguiu atrair capital e talentos do mundo inteiro (hoje, só 10% dos habitantes nasceram lá; o resto é composto de estrangeiros).Em uma geração, Dubai saltou do século 18 ao 21. Surgiu uma Shangri-lá do Oriente Médio, com edifícios e hotéis de arquitetura arrojada, propriedades exóticas, ilhas artificiais, shopping centers, campos de golfe e - isso mesmo - pistas artificiais de esqui. Rapidamente, a cidade instantânea entrou no radar de celebridades e ricos. O sonho foi bruscamente interrompido pela crise econômica de 2008. Ela aumentou o desemprego e fez parar vários projetos de construção. O governo de Dubai, entretanto, não esmoreceu: segue investindo em publicidade para atrair visitantes. E os ícones turísticos ainda estão todos lá, como o hotel Burj Al Arab e sua torre em forma de vela. Numa época em que o mundo ainda se recupera do tombo, ser espalhafatoso está meio fora de moda. O emirado terá, portanto, quer se reinventar. Mas isso ele já está acostumado a fazer.
Confira as fotos de Dubai:
1 comentários:
Essa seria a primeira cidade que eu conheceria se pudesse, em seguida iria à New York e Paris.
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